30 dezembro, 2011

Celíacos: Mais Qualidade de Vida com Diagnóstico Precoce


De acordo com estudos realizados pela Universidade de Brasília (UnB), uma pessoa em 
cada grupo de 150 tem a doença celíaca. A doença é uma intolerância permanente ao glúten (proteína presente no trigo, centeio, cevada, aveia e derivados como o malte). É autoimune e ocorre em pessoas geneticamente predispostas.  

Para o diagnóstico são necessários exames específicos de sangue, outros exames a critério 
médico, além da biópsia do intestino delgado. “Muitas pessoas podem ter a doença celíaca e não saber, por falta de um diagnóstico adequado”, afirma a presidente da Associação dos Celíacos de Minas Gerais (Acelbra-MG), 
Ângela Diniz. 

Segundo ela, isso se deve à falta de implantação do Protocolo Clínico e Diretrizes  da Doença Celíaca (Ministério da Saúde – Diário Oficial da União – 2009),  no Sistema Único de 
Saúde (SUS),  em alguns municípios.  “Minas Gerais tem 853 municípios e foram  poucos os que implantaram o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença Celíaca, documento que estabelece critérios claros de diagnóstico, tratamento e controle da doença celíaca. Muitos usuários do SUS não conseguem realizar os exames solicitados pelos médicos. Sem acesso aos exames, ficam sem ter o diagnóstico e  em tempo de ter a saúde restabelecida”, explicou. 

Segundo Ângela, a implantação e implementação do Protocolo, nos estados e municípios 
através das  Secretarias  de Saúde dos Estados e Municípios poderão contribuir para o diagnóstico precoce da DC que, se não tratada corretamente, pode ocasionar complicações 
como um  linfoma maligno no intestino. 

Como os sintomas são comuns a outras doenças, muitas vezes a pessoa não  percebe, ocasionando agravos na saúde e, em alguns casos o diagnóstico pode chegar tarde demais”  “Se não há um diagnóstico correto, fica impossível também fazer um levantamento preciso da quantidade de celíacos em nosso Estado”, afirmou




Essa matéria e outras informações estão no Boletim Informativo do Consea-MG disponibilizado no site da Acelbra-MG

Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo ...

Ano Novo, Vida Nova ... quem nunca repetiu essa frase em uma passagem de ano atire a primeira pedra! 


Toda virada de ano a gente pensa no ano que passou, faz projeções para o que está começando, se propõe mudanças, melhoras e deseja acertar mais que no ano que termina. 


Todo começo de ano inspira mudanças e é nesse clima de mudanças que o Quitutes e Firulas troca de roupa e lhes apresenta seu mais novo layout. 


Que em 2012 nossas vidas sejam cheias de 'Paz e Amor'!
Além é claro de muitos Quitutes e Firulas Sem Glúten!







ps. Essa nova roupa foi criada pela Laura Fael, minha companheira no curso de Publicidade e Propaganda. Vocês gostaram??

23 dezembro, 2011

Eu Voltei...

Enfim já estou em São Luis!

Mercado de São Luis-MA

Toda mudança requer uma adaptação e apesar da saudade da família e dos amigos estamos todos muito felizes e confiando de que teremos uma qualidade de vida bem melhor. 

Desde que cheguei estou louca para atualizar o blog, porém morar em casa é maravilhoso mas se triplica o trabalho!!! Agora está tudo em ordem e eu quero colocar em pratica as ideias que tive para o blog e testar muitas receitas!! 

Nas minhas andanças por São Luis já descobri alguns ingredientes da cozinha local que são naturalmente sem glúten e vão render boas experiencias que eu vou dividir com vocês. 

Camarão - Mercado de São Luis

De peixes a farinhas, de frutas a carnes, se não fosse a contaminação, comer em qualquer lugar de São Luis seria uma maravilha para qualquer celíaco.


Por falar em comer e já que hoje é véspera da véspera de Natal, que tal uma receita de Panetone e Chocotone Sem Glúten?

Tem dias que estou com vontade de comer Panetone e ontem consegui fazer uns. A receita é da Gilda Moreira que sempre divide conosco as delicias que ela faz na cozinha sem glúten através do facebook e que teve o 2º livro de receitas sem glúten, o Cozinhando Sem Glúten II publicado esse mês. Um presentão de Natal !!! 

Eu tinha tudo em casa, exceto o CMC que por aqui ainda não achei para comprar, então usei mais uma clara de ovo para dar a 'liga'.



Chocotone Sem Glúten

1 xícara de polvilho doce
½ xícara de fécula de batata
2 xícaras de farinha de arroz
1 colher de sopa de fermento biológico seco
½ xícara de açúcar
1 colher de sobremesa de CMC (substituí por uma clara de ovo)
3 ovos
200 ml de água morna
½ xícara de óleo
2 colheres de sopa de essência de baunilha ou própria para panetone
Gotas de chocolate a gosto

Preparo:

Em um recipiente fundo misture todos os ingredientes secos. Faça um buraco no meio e junte o óleo, os ovos, a essência e água. Mexa até obter uma mistura homogênea.
Acrescente as gotas de chocolate e misture. Encha até a metade formas própria para panetone. Coloque as formas sobre uma assadeira e deixe crescer em lugar quente por aproximadamente 25minutos.
Leve para assar em forno baixo (180ºC) até dourar . Faça o teste do palito.


Ficou show e ainda dá  tempo de preparar para a manhã de Natal já que leva ingredientes simples além de super prática. 



Dicas: Depois de assado pincele manteiga para a casca não ficar dura.
            Para panetone substitua as gotas de chocolate por frutas secas e castanhas. Eu usei castanha de caju grosseiramente triturada, passas e damasco.
              A água deve ser morna e não fervendo/quente pois 'mata' o fermento.


Ps. Renderam 1 chocotone médio e 5 mini panetones.


17 novembro, 2011

Desculpas

Queridos amigos, esse post é para pedir desculpar  e justificar minha ausência aqui blog.

Estou indo de mala e cuia para a capital Maranhense. Por enquanto para ficar 1 ano, mas, o futuro a Deus pertence não é mesmo?!?! Por isso minha ausência aqui no Quitutes e Firulas. 


Assim que terminar de organizar a mudança volto ao blog com força total. Tenho muitas ideias legais e receitas novas para testar e dividir com vocês! Além das descobertas, erros e acertos dessa nova etapa na capital Maranhense. 


Beijos no Coração

19 outubro, 2011

Novos Livros Sem Glúten

Gente tem mais livro delicia na área. 
São os livros da Rejane Reis e da Miriam Pereira. São as receitas postadas pelas duas no Facebook e Orkut.
Os livros foram editados pela Raquel Benatti e estão disponiveis para download  no site do Rio Sem Glute.



 

Vale muito apena conferir!!


Nesse link você pode baixar essas delicias e muitas outras informações e receitas sem glúten: http://www.riosemgluten.com/semgluten_baixar_gratuito.htm

STJ Determina Que Informações Sobre Doença Celíaca Deve Constar Nos Rótulos

A decisão gera controvérsias no segmento de alimentos especiais


Todo o alimento que tiver glúten na sua composição deverá, além de comunicar sobre a presença da substância em seu rótulo, informar sobre a doença celíaca, mal que acomete pessoas com intolerância ao consumo de glúten.   
A decisão é do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que avaliou um recurso impetrado pelo Ministério Público. De acordo com o MP, os celíacos devem ser advertidos dos riscos da ingestão dos produtos que possuem a substância em sua composição e que a expressão “contém glúten” não seria suficiente. Entre os produtos que tem o glúten estão derivados de trigo, cevada e aveia.
 Segundo Carlos Gouvêa, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), a decisão do STJ é positiva, mas requer cuidados para não gerar um efeito contrário. “A decisão da justiça pode ser vista como uma vitória para os celíacos se conseguir, de fato, levar mais educação à sociedade como um todo, garantindo assim mais oferta de produtos, tanto no varejo quanto na área de food service. Todavia,  se não for bem trabalhada, a medida pode gerar polêmica.” 
De acordo com o dirigente, se for obrigatório detalhar sobre a doença celíaca, sua prevalência e conseqüências do consumo de glúten pelos portadores, tudo dentro do rótulo, não haveria espaço suficiente, principalmente em rótulos com espaço reduzido. “Imagine colocar todo esse texto na embalagem de uma goma de mascar”, exemplifica. 
A mesma opinião tem a advogada Patrícia Fukuma, do Fukuma Advogados, escritório que presta consultoria à ABIAD. Ela acrescenta ainda que os celíacos já sabem todos os riscos da doença e são orientados pelo médico sobre suas restrições. “O rótulo não é bula de remédio. O alimento que contém glúten não tem nenhum risco inerente. O que ocorre é que pessoas com intolerância não podem consumir glúten”, argumenta Patrícia.  
(nos celíacos sabemos que, muitos médicos sabem super pouco sobre DC quanto mais sobre contaminação cruzada, e que os alimentos SEM GLUTEN SÃO SIM o remédio dos celícos #revolta.)
No entanto, o presidente da ABIAD também enxerga um lado positivo na decisão do STJ. “As decisões favoráveis aos grupos com necessidades especiais são extremamente positivas porque estes grupos são sempre relegados a segundo plano”,  afirma. 
“Os casos dos celíacos e dos fenilcetonúricos são dois exemplos em que a pressão de grupos representativos conseguiu vitórias expressivas e que trouxe uma atenção maior para suas causas”, destaca. Porém, destaca Carlos Gouvêa, “mesmo que a decisão traga uma grande conquista para estes grupos, que ganha cada vez mais produtos específicos no Brasil, a forma como constarem as informações nos rótulos deve ser cuidadosa”, conclui.  
( Isso é fato! #adoroopoderdosgrupos)
Já Wellington Silva, diretor da CMW Saúde, importadora e distribuidora de produtos para celíacos e fenilcetonúricos, entre outros, confessa não saber se a medida do STJ é extensiva aos produtos que importa e distribui. “Aliás, a grande inovação dos produtos que oferecemos está nas embalagens. Todas elas possuem ícones sobre todas as situações para as quais são indicados. Os alérgenos como amendoim, trigo, lactose, frutos do mar, são claramente indicados informando ao consumidor se ele pode ou não consumir aquele produto. Nos produtos para celíacos, o ícone indica que eles são isentos de glúten”, finaliza. 


Fonte:Oficina de Mídia


ps. o texto em itálico são minhas considerações.


Eu li o texto nesse link: 
Divulgado pelo Jorge Rezende no Facebook
 
Importante: Esse texto foi publicado em 04 de março de 2010, e a Raquel Benatti alertou no facebook de que essa lei é especifica do Estado de Minas Gerais. "O processo começou antes da lei de 2003 e só terminou ano passado." Raquel questionou se a lei é cumprida, eu como mineira e consumidora de produtos sem glúten, não vi em lugar algum sua execução, ainda. 

17 outubro, 2011

Contaminados com glúten


Cerca de 83% dos alimentos para celíacos em padarias estão contaminados com glúten


Um inofensivo pãozinho de queijo de padaria, que não leva glúten na sua composição, pode ser uma bomba-relógio para as pessoas que sofrem de doença celíaca, uma intolerância permanente a essa proteína presente no trigo, na cevada, no centeio e na aveia.
Estudo realizado nas quatro regiões da cidade de São Paulo e apresentado como tese de mestrado na Unifesp aponta que cerca de 83% dos 214 alimentos presumivelmente sem glúten comercializados nas panificadoras estavam contaminados com a proteína. E 63% deles com quantidades acima do limite proposto por órgãos internacionais.

Entre os alimentos analisados pela nutricionista Daniela Resende de Moraes Salles, recolhidos em 63 estabelecimentos comerciais, estão pães de queijo, alimentos preparados com farinha de milho e mandioca (biscoitos, pães, bolos, broas e sequilhos) e os sem farinha (beijinhos, brigadeiros, cocadas, doces de nozes, marias-moles, mousses, pudins, queijadi­nhas, quindins, suspiros e tortas de queijo).

De acordo com a pesquisadora, o consumo de glúten por celíacos acarreta efeitos colaterais que variam de pessoa para pessoa, podendo, inclusive, se apresentar na forma assintomática. “O quadro clínico mais comum é diarréia crônica, inchaço abdominal e perda de peso”, explica Daniela. “Vômitos, atraso no crescimento, apatia, irritabilidade e anemia também são verificados e, em longo prazo, a pessoa pode desenvolver oste­oporose e câncer de intestino”.
Entretanto, Vera Lucia Sdepanian, chefe do Ambulatório de Gastroenterologia Pediátrica e orientadora do estudo, esclarece que as padarias não podem ser consideradas vilãs. “Os estabelecimentos comerciais analisados não fabricam estes produtos com glúten propositalmente”, explica a gastroenterologista. “A contaminação pode ocorrer nas diferentes etapas da fabricação dos alimentos, desde a colheita da matéria-prima e moagem até o transporte, armazenamento e empacotamento do produto final”.

A proposta do estudo, segundo Daniela, é mostrar a importância de o portador de doença celíaca aprender a fabricar esses alimentos em casa ou, então, de as padarias se conscientizarem do problema que atinge essa população específica. “Como a farinha de trigo é um dos principais ingredientes da maioria dos alimentos preparados em padarias e, conseqüentemente, sua presença é permanente no ambiente, uma das opções seria a criação de um espaço próprio para fabricação, armazenamento e comercialização de produtos sem glúten”, afirma.
 
Crescimento até 3,5 vezes menor

 Transgredir a dieta recomendada aos portadores de doença celíaca na infância e na adolescência afeta, e muito, o crescimento. A revisão dos prontuários de 60 pacientes com idades entre 9 meses e 15 anos, em acompanhamento no ambulatório, também mostrou que os que transgrediram a dieta livre de glúten cresceram, em média, 3,5 vezes menos (0,62 cm/ano) do que aqueles que a seguiram corretamente (2,12 cm/ano).

O ganho de peso também é bastante prejudica­do. Em média, as crianças e adolescentes que não fi­zeram a dieta ganharam 2,4 vezes menos peso (1,23 Kg/ano) quando comparados àqueles que deixaram de ingerir a proteína (2,95 Kg/ano).
De acordo com Denise Uesugui Santana, pediatra que fez seu mestrado sobre o tema na disciplina de Gastroenterologia Pediátrica da Unifesp, 45% dos pacientes analisados transgrediram a dieta. Cerca de 38% deles apresentavam déficit de estatura para a idade e, 52%, de peso no início do trata­mento. “Entretanto, o peso e a estatura podem ser recuperados se o problema for detectado e tratado antes da puberdade”, informa a pesquisadora.
 
Diagnóstico subestimado

Por se apresentar também na forma assintomática, muitas pessoas podem ter a doença celíaca e nem saber. Um estudo apresentado na Unifesp como dissertação de mestrado pelo biomédico Ricardo Palmero aponta que um a cada 214 candidatos a doadores de sangue pode ser portador da doença.
O pesquisador avaliou a presença do anticorpo antitransglutaminase no sangue de 3 mil candida­tos a doadores de sangue, inclusive naqueles que seriam excluídos da doação por apresentarem anemia, um dos sinais clínicos do problema. O anticorpo foi positivo para 1,5% (45) da população estudada; e 66,7% dos 21 candidatos que aceitaram realizar a biópsia tiveram confirmado o diagnóstico.

Fonte – Jornal UNIFESP
Informativo do complexo Unifesp/SPDM - número 15 - junho de 2007


Eu li esse texto no site da Acelbra MS:  http://www.acelbrams.org.br/v2/news/3137.html

12 outubro, 2011

Biscoito de Polvilho Assado

O Bernardo adora biscoito de polvilho frito, sempre que ele tá com vontade eu convoco minha mãe ou minha avó para fazer para ele. Nunca me arrisquei, até hoje, a fazer a massa já que tem que escaldar bem o polvilho para ele não fique com gosto forte nem espirre muito na hora de fritar. Quando vi essa receita em uma revista no consultório da dentista deles (não me lembro o nome da revista) achei que seria a hora de arriscar já que ao invés de fritar os biscoitos eram assados. Ficaram uma delícia e não deu trabalho nenhum!!






Biscoito de Polvilho Assado
200g de polvilho doce
200g de polvilho azedo
1/2 xícara de chá de óleo de milho ou girassol
100ml de água (eu precisei de mais 4 colheres de sopa)
01 colher de sobremesa de sal
01 ovo


Modo de Preparo:
Misture os polvilhos e o sal. Ferva a água com o óleo. Retire do fogo e aos poucos vá misturando ao polvilho  até dissolver totalmete. Depois que a massa esfriar, adicione o ovo ligueiramente misturado e bata bem a massa. Coloque em um saco de confeitar e faça biscoitos em assadeiras, sem untar. Asse em temperatura moderada (200ºC) em forno preaquecido por 30 minutos.


Ps. eu modelei com a mão mesmo. 

10 outubro, 2011

Adoro as discussões que acontecem nos grupos da internet. A web 2.0 que nos proporciona
 essa interação é muito bacana!!
Dessa vez a Ester Benatti trouxe um texto sobre a influencia da publicidade na escolha alimentar das crianças. Eu como estudante de publicidade não podia deixar de dividir com vocês. 
A publicidade usa de armas sutis para fazer essa influencia e cabe aos pais e cuidadores ensinarem as crianças a diferenciar o que precisa do que simplesmente quer.
Acho que essa publicidade capitalista só vai mudar quando nos, 'publico alvo', fizermos algo. Hoje com tantos meios de se fazer a comunicação e essa ser também produzida e discutida por  todos, tanto os donos de empresas e emissoras de TV quando um simples internauta, o consumidor tem MUITA voz, baste ele querer. 




Publicidade influencia escolhas alimentares das crianças


A publicidade influencia as escolhas alimentares das crianças, principalmente quando os pais permanecem neutros, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista "Journal of Pediatrics". A pesquisa, coordenada por Christhoper Ferguson e outros especialistas da Texas A&M International University, foi realizada com 75 crianças entre três e cinco anos. Elas foram divididas em dois grupos para assistir desenhos animados, entre os quais foram inseridos diferentes anúncios. O primeiro grupo viu um comercial de batatas fritas e o segundo, um no qual apareciam pedaços de maçã. Após os anúncios, a cada criança eram mostrados dois cupons: um com batatas fritas e outro com maçãs. Entre as crianças que viram o anúncio das batatas, 71% escolheram o cupom onde aparecia essa comida, de acordo com os pesquisadores. Porém, essa percentagem desceu para 55% quando as crianças foram motivadas por seus pais a escolherem a opção mais saudável, as maçãs. "O estímulo dos pais para comer algo saudável ajudou a reparar a mensagem dos anúncios, mas seu efeito foi menor do que tínhamos antecipado", declarou Ferguson. Já entre as crianças que viram o anúncio das maçãs, apenas 46% escolheu as batatas fritas e essa percentagem desceu para 33% quando foram encorajados por seus pais a escolherem o alimento mais saudável. "As crianças foram claramente influenciadas pelos anúncios que viram. No entanto, os pais não são impotentes para influir nos hábitos alimentares de seus filhos", destacou Ferguson. O especialista acrescentou que os pais "ganham vantagem se são consistentes com suas mensagens a longo prazo sobre alimentação saudável". 


Fonte: Agência EFE posted by denise carreiro | 6:08 PM Sábado, Outubro 08, 2011 


link do facebook: http://www.facebook.com/groups/vivasemgluten/?id=277630505590984&notif_t=group_activity

Pra ouvir e pensar:


Mais sobre criança e consumo:


08 outubro, 2011

Saladinha e Penne Urbano Sem Glúten

Que tal uma almoço rápido e gostoso para esse sábado??
Penne ao molho sugo acompanhado de uma saladinha deliciosa e só pra completar um bom vinho!!! Delicia!!


Penne Urbano Sem Glúten ao Molho Sugo

01 pacote de macarrão tipo penne Urbano
1/2 lata de extrato de tomate
01 sache de molho de tomate
01 tomate cortado em cubos pequenos (usei o tipo Andrea)
1/4 de cebola pica em cubinhos bem pequenininho
02 colheres de sopa de azeite
1/2 colher de açúcar
Tempero de alho e sal
Manjericão (usei desidratado que tinha em casa)

Preparo:
Coloque o macarrão para cozinhar conforme instrução da embalagem. Quando estiver quase ao dente comece a preparar o molho.
Frite a cebola no azeite, quando estiver bem macia coloque o tomate e deixe ele desmanchar na panela, de preferencia com o fogo médio. Assim que o tomate estiver em encorpado a cebola coloque o tempero de alho e sal ( usei 3/4 de um colher de sopa) e o manjericão. Mexa bem e acrescente o extrato de tomate e o açúcar. Mexa e acrescente o molho de tomate. Abaixe o fogo e espere levantar fervura, mexendo de vez em quando para não grudar no fundo da panela.
Escorra o macarrão, vire em uma travessa e regue com  molho.

Para a salada usei:

Folhas de alface roxo
Folhas de alface crepo
Folhas de rucula
Tomate em cubos
Pepino com casca em cubos
Queijo prato em cubos
Azeitonas
Linhaça

Lavei os folhas, rasguei-as e dispus em uma tigela. Acrescentei o tomate, o pepino e o queijo. Salpiquei 01 colher de sopa de linhaça. Temperei com azeite e um pouquinho de sal. Deliciosa e saudável.

05 outubro, 2011

Livro: Cozinhando Sem Glúten

Essa é mais uma publicação deliciosa, diagramada e divulgada pela Raquel Benati!! 




O livro traz 25 receitas sem glúten de autoria da Gilda Moreira que é celíaca e criou um perfil no Facebook (Cozinhando sem glúten) para divulgar suas experiências culinárias, com o objetivo 
de ajudar as pessoas que precisam fazer uma dieta sem glúten.

O livro pode ser baixado sem custo no site do Rio Sem Glúten: 

Obrigada meninas por mais essa fonte de delicias!! 

03 outubro, 2011

Gorduras e Saúde

Surgiu uma discussão no grupo Viva Sem Glúten do Facebook quanto as gorduras animais e vegetais. Qual seria a melhor? Quais malefícios e benefícios elas trazer? 
A Dra. Noadia Lobão trouxe as informações abaixo e eu quis dividir com vocês!



Gorduras Saturadas = é a gordura animal: carnes em geral, frangos, miúdos. O consumo excessivo contribui para o aumento do colesterol ruim – LDL, entupindo as artérias, podendo levar ao infarto ou derrame cerebral. O consumo deve ser moderado, pois, são ricas em colesterol. 

Existem também gorduras vegetais saturadas como a gordura do coco, palma e do cacau, entretanto, estudos mostram que são alimentos funcionais, devido aos seus componentes antioxidantes, e o seu consumo numa dieta equilibrada é benéfico à saúde.


Gorduras Insaturadas = são mais saudáveis, encontra-se nos alimentos como: abacate, nozes, óleos vegetais (girassol, canola, soja, milho, óleo de oliva, óleo de macadâmia, peixes (salmão, sardinha, atum). Essas gorduras boas aumentam o nível do colesterol bom – HDL, auxiliam no controle dos triglicerídeos, aumentam a imunidade do organismo e diminuem o risco de doenças degenerativas.Lembrando que não pode ser consumido à vontade, tem que ser considerado seu consumo como parte de uma dieta equilibrada.


Gorduras Trans = presentes em produtos industrializados (gordura vegetal hidrogenada), ou seja, a partir da hidrogenação de óleos vegetais. Utilizados em biscoitos, bolos confeitados, sorvetes, picolé cremoso e alguns salgadinhos (empadas, pastel assado). Seu consumo contribui para o aumento do colesterol ruim – LDL, entupindo as artérias, podendo levar ao infarto ou derrame cerebral , aumento da glicemia, excesso de peso e obesidade.


Gordura Interesterificada= presentes em produtos industrializados. É a nova aposta da indústria. Utilizados em biscoitos, bolos confeitados, pipocas, sorvetes. batata frita, biscoitos recheados, etc. Seu consumo contribui para o aumento do colesterol ruim – LDL, aumento da glicemia, excesso de peso e obesidade.Estudos recentes sugerem que, em alguns aspectos, as gorduras interesterificadas podem ser mais danosas à saúde do que a gordura hidrogenada (trans).


A Dra. Noadia é nutricionista e tem um site com varias informações bacanas. Vale a pena dar uma passadinha lá: http://www.nutrirsaude.com.br/index.php?pagina=sobre

29 setembro, 2011

Quiche Lorraine Sem Glúten

Mexendo nos arquivos do computar achei a foto desse quiche que fiz a algum tempo.
A receita veio do livro Dona Benta Comer Bem, fiz as adotações para tornar a receita sem glúten e o resultado só não foi melhor porque não estiquei muito a massa então ela ficou pesada. Da próxima vez vou esticar mais, pois é uma delicia!!


Quiche Lorraine Sem Glúten
200g de farinha preparada sem glúten
4 colheres (sopa) de manteiga
1 ovo
1 colher (sopa) de água
Pitada de Sal
Recheio:
1 e 1/2 xícara(chá) de creme de leite
3 ovos graudos
60g de bacaon
100g de queijo tipo gruyére(usei meio mussarela  e meio prato)
Sal, pimenta do reino e noz-moscada




Modo de Preparo:
Prepare a massa colocando a mistura de farinha numa tigela e os demais ingredientes. Misture tudo com os dedos até obter um massa lisa e homogênea, se for preciso passe para uma superfície de mármore. Deixe descansar por 20 minutos.
Aqueça o forno em médio. Abra a massa com um rolo e forre o fundo de um forma removível e as laterais. Leve para assar até dourar levemente.
Para o recheio, pique grosseiramente o bacon e frite levemente. Bata ligeiramente os ovos e acrescente o creme de leite. Tempere com sal, pimenta e noz-moscada a gosto. 
Retira a massa do forno e arrume sobre ela o bacon e o queijo cortado em cubinhos ou ralado bem grosso. Cubra com o creme de ovos e leve ao forno para assar. Asse por cerca de 30 minutos ou até o recheio firmar. Deixe esfriar um pouco antes de cortar.

25 setembro, 2011

Sequilhos Sem Gluten

Hoje me deu vontade de comer sequilhos no café. Coloquei a preguiça de lado e fui pra cozinha.



A receita é a testada e aprovada! Dei formato de florzinhas e enfeitei com confetes! 

Ingredientes:

125g de açúcar
250g de amido de milho (meia caixa)
50g de farinha de arroz ou creme de arroz (usei creme de arroz)
100g de manteiga sem sal (usei com sal pois era a que tinha em casa)
1 ovo ligeiramente batido
Essência de baunilha (ou outra a gosto)

Preparo:
Peneire o amido de milho com o creme de arroz. Abra um buraco no centro e coloque o açúcar, o ovo, a manteiga e essência. Vá amassando aos poucos os ingredientes, até obter uma massa homogênea. Abra a massa e corte com cortador. 


Tem outras receitas de biscoito aqui e aqui

20 setembro, 2011

Spaguete aos Dois Queijos Sem Glúten

Para o almoço de hoje fiz um espaguete sem glúten com molho aos dois queijos com linguiça de pernil cozida e defumada.


1/2 pacote de macarrão tipo espaguete cozido ao dente
01 caixa de creme de leite
Queijo mussarela e provolone ralado grosso (foi no olhometro, creio que 100g de cada)
Azeite
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de Preparo Molho:
Em uma panela frite a linguiça, abaixo o fogo e acrescente o creme de leite, os queijos e 1 colher de sopa de azeite. Mexa sempre até o queijo se encorpar com o creme de leite. Acerte o tempero com sal e pimenta do reino e está pronto. Sirva quente sobre o macarrão.

19 setembro, 2011

Doença Celíaca na Mídia - Revista Veja OnLine


Doença celíaca mata 42.000 crianças por ano no mundo

Ainda desconhecida pela grande maioria da população – e, infelizmente, por parte da classe médica – a doença se caracteriza pela intolerância ao glúten, uma proteína presente no trigo, na cevada e no centeio


O ano é 2005. A professora universitária Flávia Anastácio de Paula lida com uma cena que virou rotina. Seu filho do meio, Emílio, então com apenas dois anos, vomita sem parar durante horas. Abaixo do peso, com constipação crônica, crises de hiperatividade, pneumonias frequentes, dores fortes nas pernas e peso e estatura muito abaixo do indicado, Emílio começou a adoecer quando tinha apenas seis meses de vida. À época, Flávia deu início a uma via-crúcis: descobrir qual era a doença do filho. No caminho, que durou quatro anos, passou por mais de 15 médicos diferentes, dezenas de exames clínicos e laboratoriais e internações hospitalares regulares. Em setembro de 2007, aos quatro anos, Emílio foi enfim diagnosticado: ele era portador da doença celíaca.
Ainda desconhecida pela grande maioria da população – e, infelizmente, por parte da classe médica – a doença se caracteriza pela intolerância ao glúten, uma proteína presente no trigo, na cevada, na aveia e no centeio. O primeiro levantamento global sobre a doença, divulgado no final de julho, indica que ela cause a morte de cerca de 42.000 crianças todos os anos no mundo. Em entrevista ao site de VEJA, Peter Byass, epidemiologista coordenador do estudo que reuniu o departamento de saúde pública e medicina clínica da Universidade de Umea, na Suécia, e a Faculdade de Saúde da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, avalia que no Brasil 200 crianças morram anualmente em função desse mal. Alguns estudos internacionais afirmam ainda que uma a cada 100 pessoas no mundo seja portadora da doença; outros, que mais da metade dessas pessoas não sabem que estão doentes. No Brasil pouco se sabe sobre a incidência da doença, já que faltam levantamentos nacionais. Dados de uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, realizada em 2007, apontam que um a cada 214 brasileiros tem a doença. Os dados existentes sobre doença celíaca, como se vê, são poucos, dispersos e por vezes desatualizados.
A doença celíaca foi descoberta em 1888 pelo pediatra britânico Samuel Gee, mas apenas no decorrer da década de 1940 o glúten foi reconhecido como o vilão causador do transtorno. Durante os períodos de escassez alimentar da guerra, o médico holandês Willem Karel Dicke notou que a falta de pães e de produtos à base de trigo reduziam o número de casos, e acabou relacionando a proteína à doença. Dicke criaria, ainda no começo de 1950, a primeira dieta livre de glúten para pacientes com doença celíaca – que permanece sendo o único tratamento disponível até hoje. De lá para cá, alguns passos importantes foram dados para o controle do problema, como a definição dos sintomas (diarreia crônica, inchaço do abdome, anemia e vômitos) e a indicação de um tratamento alimentar. Mas, mesmo que seja um mal conhecido, estudado, com tratamento e exames para diagnóstico estabelecidos, a doença celíaca persiste silenciosa e subdiagnosticada em muitos pacientes. 
Dificuldades – Casos como o de Emílio são minoria, mas estão longe de se tratar de uma exceção. Embora a intolerância ao glúten costume aparecer de maneira mais amena na maioria dos casos, 20% dos celíacos têm sintomas extremos, segundo Aytan Miranda Sipahi, coordenador do Laboratório de Gastroenterologia Clínica e Experimental da USP. Os demais podem ter apenas um dos sintomas, como enxaqueca, aftas e flatulência. Por não serem tão severos ou alarmantes, acabam dificultando o diagnóstico. Por isso, a doença celíaca é normalmente representada como um iceberg. Na ponta (pequena parte à vista), estão pacientes como Emílio, sua mãe e seus dois irmãos: pessoas que sofrem, e muito, com a doença. Em todo o restante da enorme massa de gelo, estariam pacientes como Raquel Benati.
A professora de artes, hoje com 48 anos, demorou duas décadas para receber o diagnóstico da doença. "Os médicos não investigavam a doença celíaca, porque só detectavam uma anemia. Eu até tinha crises de diarreia eventuais, mas a constância maior era das prisões de ventre", diz. Hoje, Raquel é vice-presidente do braço carioca da Associação dos Celíacos do Brasil (Acelbra) e secretária da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra), que conta com cerca de 20.000 associados. Seu trabalho nas instituições é orientar os celíacos e ajudar a conscientizar a população. "Os médicos relutam em fazer o diagnóstico, principalmente quando você não tem o quadro clássico. Conheço muita gente que foi até o consultório especificamente pedir para fazer o exame."
Diagnóstico e complicações – A investigação para a conclusão do diagnóstico costuma seguir três passos: histórico familiar da doença, exame de sangue e biópsia do intestino delgado por endoscopia. Por ser genética, a doença pode estar presente em um ou mais membros da mesma família. O teste sorológico de sangue, por sua vez, visa detectar antígenos da doença. Quando esse exame de sangue dá positivo, é feita a endoscopia com biópsia do intestino, exame considerado definitivo para um diagnóstico. Nessa fase se procura saber se as vilosidades (dobras no intestino responsáveis por aumentar a absorção de alimentos) da mucosa intestinal foram agredidas e atrofiadas – uma característica da intolerância ao glúten. O histórico familiar sozinho não basta para detectar a doença. Para saber com certeza, só após o exame de sangue combinado com a biópsia.
Mesmo nos casos mais amenos da doença, a detecção é fundamental. Isso porque as complicações podem levar a problemas graves, como osteoporose, doenças autoimunes, linfoma e outros cânceres e problemas na tireoide. "Há ainda casos em que a pessoa fica infértil ou pode ter abortos repetidos", diz Vera. Isso ocorre porque a exposição ao glúten faz com que o sistema imunológico trabalhe sempre acima do seu limite, fazendo com que as células de defesa proliferem. Essa hiperatividade pode acabar resultando em linfoma – que é justamente uma proliferação exagerada das células de defesa. O motivo disso acontecer ainda não é conhecido pela medicina.
Dieta complicada — De acordo com Vera Lúcia Sdepanian, coordenadora do curso de residência em gastroenterologia pediátrica da Unifesp, uma dieta sem glúten só é indicada após o diagnóstico positivo, caso contrário ela pode dificultar o processo de reconhecimento da doença. "Quando se para de comer glúten, os antígenos deixam de ser detectados no exame de sangue e as vilosidades do intestino vão voltando ao normal depois de seis meses. Assim, nenhum exame vai dar positivo para a doença, mesmo que a pessoa seja intolerante."
A rigor não existe problema em uma dieta sem glúten. A proteína não é essencial na alimentação humana, de acordo com nutricionistas. A única grande dificuldade é justamente a grande restrição alimentar, uma vez que a maior parte dos alimentos industrializados contém o ingrediente. "Não é fácil fazer uma dieta sem glúten", diz John Cangemi, gastroenterologista especialista na doença da Clínica Mayo, nos Estados Unidos. "Trigo, cevada e centeio são componentes de muitos tipos de alimentos, além de fazer parte de alguns medicamentos, doces e outros produtos. A pessoa pode, simplesmente, não se dar conta da presença deles." 
Vários outros alimentos além dos pães contêm a proteína, como cerveja, queijos fundidos, patês enlatados, embutidos, maionese, catchup e alguns temperos industrializados. O chocolate em teoria não tem glúten, mas como é feito na mesma esteira das bolachas – e corre risco de contaminação – é vendido com o selo contém glúten. "O paciente terá de conviver com muitas limitações alimentares, mas uma boa orientação nutricional pode tornar sua vida mais simples", afirma André Zonetti de Arruda Leite, médico assistente da disciplina de gastroenterologia clínica do departamento de gastroenterologia da FMUSP.

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